Fome na África

Na África, um desastre passa quase despercebido: 1 em cada 4 pessoas sofre consequências de uma crise de segurança alimentar

Pra o número de pessoas que passam fome no Chifre da África pode saltar de 14 milhões para 20 milhões

segundo alerta do PMA (Programa Mundial de Alimentos) das Nações Unidas, divulgado nesta 3ª feira (19.abr.2022)

A região, conhecida como nordeste da África, abrange Etiópia, Quênia e Somália

A insegurança alimentar e a desnutrição atingem novos patamares no oeste e centro da África, enquanto os fundos para lidar com as necessidades diminuem. Segundo o Programa Mundial de Alimentos, PMA, cerca de 49,5 milhões de pessoas devem passar fome entre junho e agosto de 2024.

A seca excepcional, as mudanças climáticas e os conflitos explicam a gravidade da crise, apontaram os autores do relatório em uma entrevista coletiva em Paris

Na vizinha Nigéria, 430.000 crianças sofrem de desnutrição aguda e espera-se que 154.000 grávidas e lactantes sofram com isso neste ano, um aumento de 141% em relação a 2022, disse Lucile Grosjean, porta-voz do Unicef

278 milhões de pessoas com fome em África

Porém continente Africano situam-se 65% das terras agrícolas do mundo que nunca foram trabalhadas.

No entanto, “A África é o continente que mais cresce. A África está sendo educada agora. África é onde você precisa estar. África é para onde você (deve) olhar para cultivar sua comida.”

isto é, Nas últimas décadas, muitos países africanos fizeram grandes avanços na redução da fome crônica, desnutrição e perda de peso

 Mas com um em cada cinco africanos ainda “cronicamente desnutridos”, incluindo milhões de crianças, há muito mais trabalho a ser feito para ajudar a transformar comunidades africanas em exemplos de segurança alimentar

entretanto, O continente se caracteriza pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola

Segundo estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 150 milhões de pessoas africanas não tem acesso à quantidade mínima de calorias diárias. E o pior, outros 23 milhões podem literalmente morrer de fome ou por causas provenientes da mesma, como insuficiência de determinados nutrientes no organismo: falta de potássio, proteína, cálcio, entre outros.

Em suma, o que temos é um quadro socioeconômico bastante debilitado, e as perspectivas são negativas em relação a esse continente.

A fome na África é uma tragédia que ecoa através dos tempos, uma narrativa dolorosa de privação e desespero que assola muitas regiões do continente. A África, apesar da sua riqueza em recursos naturais, continua a enfrentar uma crise persistente de fome.

Da mesma forma, As causas da fome na África são complexas e multifacetadas. Fatores como conflitos armados, instabilidade política, desastres naturais, mudanças climáticas e pobreza extremas para a situação alarmante em que muitas comunidades se encontram. Os conflitos prolongados em várias partes do continente têm deslocamento de famílias inteiras, destruição de infraestruturas essenciais e interrupção do produto

Por analogia, A instabilidade política também desempenha um papel significativo na perpetuação da fome. Governos corruptos, má gestão de recursos e falta de investimento em infraestrutura básica deixam muitas comunidades vulneráveis ​​à escassez de alimentos

Problemas com a Fome

A fome na África não é apenas uma questão de falta de alimentos, mas também de acesso aos mesmos. Muitas pessoas não têm recursos financeiros para comprar alimentos ou acessar programas

As mudanças climáticas são uma ameaça crescente à segurança alimentar em África. Os padrões climáticos imprevisíveis e extremos tornam a agricultura ainda mais desafiadora, levando à diminuição da produtividade agrícola e à economia

A fome na África é uma ferida aberta na alma do continente, uma realidade dolorosa que persiste apesar dos esforços contínuos para combatê-la. É uma batalha que muitas vezes parece insuperável, mas que exige uma resposta urgente e coordenada de governos, organizações internacionais e da comunidade global

Os conflitos armados, em particular, desempenham um papel devastador na perpetuação da fome. Guerras civis, disputas étnicas e conflitos intercomunitários destroem vidas e meios de subsistência, deslocando famílias inteiras e interrompendo a produção e distribuição de alimentos. As consequências são profundas e rigorosas, deixando comunidades inteiras à mercê da fome

Além dos conflitos, as mudanças climáticas estão exacerbando ainda mais a crise alimentar na África. Secas prolongadas, inundações devastadoras e padrões climáticos imprevisíveis estão comprometendo a produção agrícola e minando os meios de subsistência de milhões de agricultores em todo o continente. As comunidades mais vulneráveis, muitas das quais carecem de agricultura de subsistência, estão enfrentando uma luta crescente para garantir alimentos suficientes para suas famílias.

Enfrentar a fome na África requer uma abordagem abrangente e multifacetada que aborde não apenas os sintomas imediatos, mas também as causas subjacentes da crise. Isso inclui investimentos significativos em programas de desenvolvimento agrícola

Além disso, é fundamental que haja um compromisso renovado com a erradicação da pobreza e a promoção da justiça social, garantindo que todas as pessoas tenham acesso igualitário a oportunidades de educação, emprego e cuidados de saúde. Somente através de uma abordagem completa

Conclusão

A ONU adverte que 18 milhões de pessoas no Sahel estão em risco de morrer à fome, a menos que sejam tomadas medidas para combater a crescente insegurança alimentar causada pelas organizações terroristas.

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